A maternidade atípica virou assunto na TV e na Internet, mas permanece invisível.

A maternidade atípica virou assunto na TV e na Internet, mas permanece invisível.

Por Jeane Rodrigues @autistaeterapeuta Autista; mãe atípica; psicoterapeuta expert em Autismo; escritora e Conselheira Estadual da ONDA-AutismoS em Minas Gerais.

Eu sou mãe atípica e atuo no atendimento clínico de crianças e adolescentes autistas. Acolho e oriento mães todos os dias.

E tenho visto um fenômeno muito interessante acontecer. A maternidade atípica virou assunto, ganhou destaque. Mas continua invisível, solitária e, muitas vezes, cruel.

Quem realmente se importa? Quem realmente se disponibiliza para ser apoio e rede de acolhimento?

E aqui não estou falando daqueles que se limitam a dizer: "Você precisa descansar um pouco."

Disso, todas nós já sabemos!

E não se trata de "descansar um pouco."
Há muito mais coisa aí.
Mas quem está realmente interessado em saber?

Mais do que "virar assunto", quando uma de nós tem um surto, morre ou se mata, nós precisamos ser vistas. De verdade.

Aproveito a oportunidade deste texto pra fazer um convite a você, mãe atípica: Conheça nosso Projeto TEAcolher - mãe e mulher da ONDA-AutismoS!
Nós queremos muito te ouvir e te ajudar a se enxergar além da maternidade.
Nossa rede de acolhimento é sincera, responsável e real.

Conheça mais sobre o projeto acessando: ondaautismos.com.br

E desde já, sinta-se acolhida por nós.