Relacionamentos
Relacionamentos
Por Francilene Vaz.
Conselheira Estadual/Amapá
Relacionamentos de amor são tão naturais e acontecem de modo tão simples, porque dentro de cada um de nós existe esse desejo permanente, entre todas as escolhas e decisões, em priorizar (con)viver com outrem.
Essa necessidade supracitada deve ser no sentido de amadurecimento pessoal, ajuda mútua e reciprocidade.
Acredito que quando reconhecemos nossas limitações em relação a nós mesmas nossos relacionamentos tendem a melhorar. Isso porque eu só posso julgar e analisar meus próprios sentimentos. Não há como mensurar o que a outra pessoa sente. Por isso, é importante deixar claro o que eu busco ao relacionar-me com alguém. E não falo de barganhas, mas sim de trocas.
Grande parte das queixas nos relacionamentos ocorre pelas exigências injustas e pela falta de comunicação. Atribuímos ao outro aquilo que nós mesmos somos incapazes de honrar. Quando entendemos que a perspectiva para um relacionamento saudável não acontece dessa maneira, nossas relações intra/interpessoal só avançam.
Um relacionamento não é feito apenas de "obrigações". Fato é que essa habilidade de (re)conhecer em outrem o que "falta"/ assemelha-se a nós é um exercício constante. Um processo que nem todos estão dispostos a considerar.
O amor cresce nos relacionamentos quando passo a naturalizar o desejo de fazê-lo. À medida que decidimos amar, esse amor só cresce em nós como uma boa semente que precisa ser cultivada com respeito, lealdade, cooperação e requintes de detalhes. Amar deve ser simples.
Há muito mais. Há diversos tipos de relacionamentos e não há fórmulas mágicas em buscá-los sem "errar". Que consideremos até mesmo o "erro" como um indica(dor) para preservar e guardar nossos corações. Isso pode e deve sim ser relevante para nós, pois as pressões de ser (per)feita para outrem nos impede de experimentar um relacionamento livre, libert(a)dor.
Aprendi que uma decisão "errada" parece mais fácil num primeiro momento e que o oposto também é verdadeiro. Mas a segunda opção traz paz para seguir nesse processo de (re)conhecer outrem.
É maravilhoso perpassar por essas etapas e experimentar a completude junto de quem se ama. E esse AMOR RELACIONAL pode ser seu cônjuge, namorado(a), mãe, pai, filho(a)s, amigo(a)s.
Oportunize-se! Ame-se! Relacione-se! E não desista do exercício de (con)viver com alguém.